Embaixador e general são últimos a embarcar e EUA deixam oficialmente o Afeganistão
Pentágono reconheceu não ter conseguido tirar todos os que esperava do país
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Os Estados Unidos não tem mais presença oficial no Afeganistão. Nesta segunda-feira, o embaixador norte-americano, Ross Wilson, e o comandante das forças militares do país em solo afegão foram os últimos a embarcar no voo final de retirada de Cabul, anunciou o Pentágono.
"A bordo do último avião estava o general Chris Donahue", salientou o general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, do qual o Afeganistão recebia apoio.
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O Pentágono admitiu que não pôde retirar tantas pessoas do Afeganistão quanto gostaria. A saída das últimas tropas teve de ser acelerada pelo prazo limite definido e incidentes no entorno do aeroport, nos últimos dias. Que incluíram um atentado a bomba em Cabul.
"Não retiramos todos os que gostaríamos de evacuar", reconheceu McKenzie, destacando que as retiradas foram concluídas "12 horas" antes do limite, mas que as forças americanas no terreno estiveram prontas para tirar do país qualquer um que pudesse chegar no aeroporto "até o último minuto".