Trump considerou discurso antes da invasão ao Congresso ''totalmente apropriado''

Trump considerou discurso antes da invasão ao Congresso ''totalmente apropriado''

Falas do presidente americano levaram ao seu banimento em diversas redes sociais

AFP & R7

Trump falou com jornalistas nesta terça-feira

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira que seu discurso para milhares de simpatizantes na semana passada tenha tido algo a ver com a violência que explodiu pouco depois.

"Analisaram meu discurso, minhas palavras e meu parágrafo final, minha oração final, e todos pensaram que era totalmente apropriado", disse Trump a jornalistas, antes de seguir para o Texas.

Pedido de Impeachment

Trump disse que seu segundo pedido de impeachment é a "continuação da maior caça às bruxas da história da política". O pedido apresentado na segunda-feira alegava que Trump incitou uma "insurreição". Antes disso, os congressistas tentaram acionar a 25ª emenda da constituição, que paassaria o poder ao vice-presidente, Mike Pence, mas os republicanos na Câmara conseguiram barra a medida. 

O bilionário é alvo de críticas após ter realizado um comício para seus apoiadores questionando o resultado das urnas em novembro. As falas do presidente acabaram incentivando os atos violentos que aconteceram no Capitólio, na última quarta-feira.

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A invasão

Os apoiadores de Trump se organizaram pelas redes sociais e com o apoio do presidente para uma manifestação contra a certificação de Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais. A mobilização ocorre porque os eleitores do presidente defendem que houve fraude para beneficiar o candidato democrata. Isso porque alguns estados tradicionalmente republicanos votaram em Joe Biden.

Uma multidão se concentrou diante do Capitólio carregando bandeiras e cartazes, mas um grupo de dezenas de manifestantes conseguiu entrar no prédio na tentativa de invadir a sessão do Congresso.  A ação foi registrada e transmitida pela internet e a polícia conseguiu identificar e prender alguns participantes. Um deles foi fotografado com os pés sobre a mesa do escritório da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e após viralizar nas redes sociais foi identificado e preso.

 

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