Hamas confirma a morte de um alto líder militar em bombardeio israelense
Braço armado do Hamas também confirmou a morte de três outros altos funcionários durante a ofensiva israelense contra o movimento islamista palestino
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O braço armado do Hamas confirmou, neste domingo (26), a morte do comandante da sua brigada do norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour, e de três outros altos funcionários durante a ofensiva israelense contra o movimento islamista palestino.
Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado um "terrorista" pelas autoridades americanas desde 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do enclave palestino.
O responsável, na mira do Exército israelense, já havia perdido dois dos seus filhos nos bombardeios da atual ofensiva.
Entre os três altos funcionários mencionados no comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam está Ayman Siyyam, apresentado como chefe das unidades de lançamento de foguetes.
"Juramos diante de Deus que seguiremos o seu caminho e que o seu sangue constituirá uma luz para os mujahideen e fogo para os ocupantes", acrescentaram as brigadas.
O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa.