Treze reféns do Hamas são liberados, confirma governo de Israel
Libertação ocorre durante o primeiro dia de trégua na guerra no Oriente Médio
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Os primeiros 13 reféns que estavam em poder das forças do Hamas foram libertados no fim da manhã desta sexta-feira no Egito. A confirmação foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e publicada na rede de notícias norte-americana CNN.
O Catar, que atua como mediador no conflito, havia anunciado na quarta-feira uma trégua de quatro dias, acompanhada de uma troca de reféns mantidos em Gaza por presos palestinos detidos em Israel. O acordo prevê trocar em quatro dias um total de 50 reféns civis por 150 palestinos.
De acordo com a CNN, a Casa Branca está monitorando a liberação de reféns por parte do Hamas. No entendimento, do governo dos Estados Unidos, a primeira entrega de reféns poderá pavimentar o caminho para que os próximos dias sejam mais tranquilos.
Conforme a rede de notícias, separadamente, 12 tailandeses também foram libertados. A informação foi confirmada pelo primeiro-ministro da Tailândia. Do outro lado, uma autoridade israelense explicou que 39 priosioneiros palestinos devem ser soltos nesta sexta-feira.
Voltar à guerra?
A comunidade internacional celebrou o acordo e confia que este seja um primeiro passo para um cessar-fogo duradouro. Porém, o governo e o Exército israelenses disseram que "continuarão" os combates para "eliminar" o Hamas quando a trégua acabar.
"Não paramos a guerra. Continuaremos até a vitória", afirmou o chefe do Estado-Maior de Israel, o general Herzi Halevi. "Tomar o controle do norte da Faixa de Gaza é a primeira etapa de um longa guerra e nos preparamos para as fases seguintes", disse o porta-voz do Exército Daniel Hagari.