Balanço do ciclone Freddy pode chegar a 1,2 mil mortos no Malawi

Balanço do ciclone Freddy pode chegar a 1,2 mil mortos no Malawi

País é epicentro da catástrofe

AFP

Ciclone provoca destruição no Malawi

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O número de vítimas do ciclone Freddy, que causou inundações e impressionantes deslizamentos de terra na África Meridional, pode passar de 1,2 mil mortos no Malawi, já que as esperanças de encontrar sobreviventes diminuem a cada dia - informaram autoridades e a polícia nesta quinta-feira.

O ciclone matou pelo menos 676 pessoas no Malawi, o epicentro da catástrofe. E o Departamento Nacional de Gestão de Desastres afirma que que as chances de encontrar os 538 desaparecidos, mais de duas semanas após o desastre, são extremamente pequenas.

As operações de rastreamento com cães continuam em alguns lugares, disse seu responsável, Charles Kalemba, na quarta-feira, sobretudo, na cidade de Blantire, duramente atingida. "Em vista do número de dias decorridos, as chances de encontrar pessoas com vida são mínimas. Vamos esperar que a polícia declare quando poderemos considerar que as pessoas desaparecidas faleceram", acrescentou.

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Esta decisão ainda é prematura, disse o porta-voz da polícia, Harry Namwaza, à AFP, na quinta-feira. "A polícia e o exército continuam as buscas. Quando terminarmos este processo, vamos declarar que os desaparecidos são dados como mortos", afirmou, sem anunciar algum prazo.

Formado no início de fevereiro na costa da Austrália, o ciclone fez uma travessia inédita de mais de 8 mil km de leste a oeste no Oceano Índico. Além das graves baixas no Malawi, Freddy também deixou 165 mortos em Moçambique, e 17, em Madagascar, segundo a ONU.


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