Projetos sustentáveis em destaque no Sesi Com@Ciência
Programação acontece até 17/11, em Canoas
publicidade
Criatividade, sustentabilidade e inovação são diferenciais encontrados nos mais de 200 projetos que, até 17/11, são apresentados no Sesi Com@Ciência Projetos e Robótica, em Canoas. A ampla programação inclui oficinas e atividades didáticas. E além das escolas Sesi, pela primeira vez, participam 27 instituições da rede pública estadual de ensino.
Nos dias 16 e 17/11, haverá a etapa regional dos torneios de Robótica da First Lego League Challenge e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um dos interessantes espaços do Sesi Com@Ciência é o Escape Room, que desafia grupos de 5 ou 6 alunos a escaparem, em 20 minutos, de uma sala fechada. E tem, ainda, oficina de muralismo, com técnicas de grafite; e atrações do Museu de Ciência e Tecnologia, oferecidos pela PUCRS.
Projetos
Desafiados a criar soluções para questões sociais, a partir de ensinamentos adquiridos em aula, os alunos desenvolveram protótipos de produtos que podem facilitar a vida de muitas pessoas e promover acessibilidade e inclusão. Os estudantes do 3º ano do Ensino Médio da Escola Sesi Sapucaia do Sul, Cristopher Cardoso, Davi dos Santos e Luísa Garcia, por exemplo, desenvolveram uma bengala tecnológica que identifica obstáculos por meio de sensores. O mecanismo, criado a partir de material reciclado, notifica o usuário, monitora sinais vitais e conta com um aplicativo digital, que visa o acompanhamento remoto de cuidadores e familiares.
O produto, que alia sustentabilidade e tecnologia, é desenvolvido desde 2021 pelos alunos, que tiveram o “start” da ideia no decorrer de uma aula de Química. Conforme explicam os estudantes, os conhecimentos adquiridos desde então não só contribuem para o desenvolvimento escolar, mas também trabalham habilidades diversas como argumentação, comunicação e trabalho em equipe.
Já os alunos Caio Dorneles, Eduarda Abreu, Eduarda Dias, Amanda da Silva e Bruna Soares, do 2º ano do Ensino Médio da Escola Sesi Pelotas, trabalham em um protótipo de absorventes biodegradáveis. Além de contribuir com a preservação da natureza, já que, segundo os alunos, um absorvente comum leva 400 anos para se decompor, a ideia busca diminuir a pobreza menstrual, a partir da oferta acessível do produto. De acordo com as projeções, o custo unitário seria de R$ 0,02, pois o absorvente utilizaria restos de tecidos industriais e bioplásticos feitos com cascas de banana e de ovo.
O evento segue durante a semana, exceto no feriado (15/11), com entrada gratuita no Sesi Canoas (rua Aurora, 1.220).
