Dólar sobe pela sexta sessão seguida e dispara a R$ 5,11
Ibovespa fechou em forte baixa e caiu 2,97%
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O mercado de câmbio começou a semana sob forte estresse, com o dólar à vista fechando na maior alta percentual diária desde o começo de maio e no maior patamar em um mês, acima de R$ 5,11, catapultado por uma onda global de aversão a risco devido a receios sobre inflação, recessão e alta agressiva dos juros mundo afora.
O dólar negociado no mercado interbancário subiu 2,46% nesta segunda-feira, a R$ 5,11 na venda. É o valor mais elevado desde 12 de maio e a alta mais forte desde 2 de maio. Com o forte ganho desta segunda, o dólar à vista encerrou acima de sua média móvel linear de 100 dias pela primeira vez desde janeiro --evento tido como prenúncio de mais altas para a moeda.
O dólar engatou ainda o sexto pregão consecutivo de aumento, período em que acumulou apreciação de 7%. É a mais longa série de altas diárias desde 30 de setembro de 2021, quando a divisa contabilizou a última de uma sequência de sete valorizações.
Bolsa de valores
O Ibovespa fechou em forte baixa nesta segunda-feira, tocando mínimas desde o começo do ano, em meio a uma forte aversão a risco global em razão de preocupações sobre os movimentos de bancos centrais, principalmente do Federal Reserve, para conter a inflação e seus efeitos na atividade econômica.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,97%, a 102.350 pontos, de acordo com dados preliminares, menor patamar desde 10 de janeiro e com quase todas as ações da carteira no vermelho. No pior momento, chegou a 101.699,55 pontos (-3,59%).