Cesta básica de Porto Alegre é a terceira mais cara entre as capitais em maio, aponta Dieese

Cesta básica de Porto Alegre é a terceira mais cara entre as capitais em maio, aponta Dieese

Conjunto de bens alimentícios diminuiu 1,55% no mês, passando a custar R$ 768,76

Correio do Povo

Batata ficou 8,51% mais cara em Porto Alegre no mês de maio

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O valor cesta básica de Porto Alegre diminuiu 1,55% em maio, de acordo com dados disponibilizados nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Sendo assim, o conjunto de bens alimentícios passou a custar R$ 768,76, sendo o terceiro mais caro do Brasil entre as capitais, ficando atrás apenas de São Paulo (R$ 777,93) e Florianópolis (R$ 772,07). 

Conforme o Dieese, a jornada de trabalho necessária para comprar a cesta básica equivale a 139 horas e 32 minutos, e o percentual do salário mínimo líquido para compra dos produtos é de 68,57%. Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, cinco ficaram mais baratos em maio em Porto Alegre: o tomate (-19,96%), o arroz (-0,88%), o feijão (-0,82%), a carne (-0,62%) e o açúcar (-0,44%). Por outro lado, oito itens ficaram mais caros: a batata (8,51%), a banana (5,49%), a farinha de trigo (5,41%), o óleo de soja (3,89%), o leite (3,52%), o café (2,35%), o pão (1,05%) e a manteiga (0,56%).

Nos primeiros cinco meses do ano, a cesta acumula alta de 12,57% na Capital. Os 13 produtos pesquisados registraram alta: a batata (62,50%), o leite (31,05%), a farinha de trigo (26,88%), o óleo de soja (21,74%), a banana (20,44%), o café (18,27%), o pão (15,88%), o tomate (9,42%), a carne (6,82%), a manteiga (6,05%), o arroz (5,85%), o feijão (5,27%), e o açúcar (0,67%).

Já em doze meses, a cesta básica registrou alta de 20,69% em Porto Alegre. Onze itens ficaram mais caros: o café (64,58%), o tomate (40,57%), a batata (37,84%), o açúcar (34,23%), o leite (33,87%), banana (28,34%), o óleo de soja (26,63%), a farinha de trigo (25,27%), o pão (20,79%), a carne (15,38%) e a manteiga (14,85%). O arroz (-15,20%) e o feijão (-3,39%) ficaram mais baratos.

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Salário mínimo necessário 

De acordo com cálculos do Dieese, em maio de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em abril, o valor necessário era de R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes o piso mínimo. Em maio de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.351,11, ou 4,86 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100,00.


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