Presidente do Banco Central nomeia diretores aprovados pelo Senado

Presidente do Banco Central nomeia diretores aprovados pelo Senado

Diogo Guillen e Renato Dias Gomes foram sabatinados em abril

Agência Brasil

Desde março de 2021, taxa Selic subiu 11,75 pontos percentuais

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A uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nomeou os dois novos diretores que tinham sido aprovados pelo Senado no início do mês. As portarias que oficializam Diogo Guillen na Diretoria de Política Econômica e Renato Dias Gomes na Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Resolução foram publicadas nesta terça-feira (26) no sistema interno do BC.

Indicados no fim do ano passado, Guillen e Gomes só foram sabatinados pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e tiveram os nomes aprovados pelo Plenário da Casa no último dia 6. A sabatina demorou mais de quatro meses para ocorrer por causa de atrasos dentro do Senado.

O novo diretor de Política Econômica substitui Fabio Kanczuk, que deixou o cargo após o fim do mandato, em 31 de dezembro. O novo diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução entra no lugar de João Manoel Pinho de Mello, cujo mandato também acabou em dezembro, mas foi estendido até a reunião do Copom de fevereiro, por causa da demora na sabatina dos indicados.

Com as nomeações, a próxima reunião do Copom, em 3 e 4 de maio, ocorrerá com o quadro completo. Ao todo, a diretoria do BC tem nove integrantes: o presidente Roberto Campos Neto e oito diretores. Cada membro tem um voto na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decide a taxa Selic, juros básicos da economia.

Ex-economista-chefe da Itaú Asset Management, Guillen tem 39 anos, tem graduação e mestrado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e concluiu o doutorado na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Com 41 anos, Gomes também formou-se em economia pela PUC-Rio, fez mestrado na mesma instituição e tem doutorado na Northwestern University, nos Estados Unidos. Pela nova lei que garantiu autonomia ao BC, os dois têm mandato até o fim de 2025, com possibilidade de renovação por mais quatro anos.

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