Secretário de Guedes é o mais cotado para assumir a Petrobras

Secretário de Guedes é o mais cotado para assumir a Petrobras

Bolsonaro se reuniu com ministro de Minas e Energia para discutir o assunto na tarde desta terça-feira

R7

Caio Paes de Andrade é o principal nome a ser indicado para ocupar o comando da Petrobras

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O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na tarde desta terça-feira. No encontro, o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade, apareceu como o principal nome a ser indicado para ocupar o comando da Petrobras.

Ele é visto como alguém próximo e fiel ao governo, que aceitaria realizar mudanças na empresa, inclusive na política de preços dos combustíveis. O Executivo avalia que o valor do litro da gasolina e do diesel, que sofrem constantes aumentos e poucas quedas, é um entrave para Bolsonaro no ano eleitoral.

Caio ganhou espaço no governo ao atuar na digitalização de serviços reunidos no sistema Gov.br. No entanto, o temor é de que ele seja barrado pelo conselho da estatal, que se reúne na próxima quarta-feira.

O secretário não tem experiência na área de petróleo e gás, o que vai contra um dos itens da Política de Indicação de Membros da Alta Administração do Conselho Fiscal da empresa. O item quatro aponta como requisito para ingressar no cargo “conhecimentos específicos no setor de energia”.

Caio é formado em comunicação social pela Unip (Universidade Paulista), tem pós-graduação em administração e gestão pela Universidade de Harvard e mestrado em administração de empresas pela Universidade Duke, localizada nos Estados Unidos. Ele foi diretor do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

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No encontro com o presidente, o nome de Caio foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, assim como os riscos e benefícios de indicá-lo. No entanto, outros nomes também foram ventilados, inclusive a hipótese de colocar mais um militar a frente da estatal.

Para que o governo não enfrente nova recusa, como a do economista Adriano Pires, que declinou do convite para ser presidente da Petrobras, o governo pretende antes conversar com o indicado e só enviar o nome para aprovação com o aval do candidato.


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