Cesta básica de Porto Alegre varia 0,44% em abril e passa a custar mais de R$ 626

Cesta básica de Porto Alegre varia 0,44% em abril e passa a custar mais de R$ 626

Tomate e feijão estão entre os itens mais caros, segundo dados da pesquisa

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Tomate e feijão estão entre os itens mais caros em Porto Alegre, segundo dados da pesquisa

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A cesta básica de Porto Alegre registrou variação de 0,44% em abril de 2021, passando a custar R$ 626,11, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O conjunto de produtos na Capital é o terceiro mais caro do Brasil. 

Conforme o Dieese, dos 13 itens presentes na pesquisa, oito ficaram mais caros: o tomate (16,29%), o feijão (5,71%), o açúcar (4,62%), o pão (3,93%), o café (3,82%), o leite (2,25%), a manteiga (1,26%) e a carne (0,27%).

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O Dieese ainda indicou que a variação no ano foi de 1,70%, enquanto a alteração registrada nos 12 meses foi de 18,80%. A jornada necessária para comprar a cesta básica na Capital é de 125 horas e 13 minutos, enquanto o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 5.330,69 ou 4,85 vezes o mínimo vigente: R$ 1.100. A compra de produtos da cesta utiliza percentual de 61,53% do salário minimo líquido. 

Em âmbito nacional, entre os meses de março e abril de 2021, o custo médio da cesta básica aumento em 15 cidades e diminuiu em outras duas. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória(2,36%) e Recife(2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).

A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida pelas de São Paulo(R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04). Entre as cidades do Norte e Nordeste, a cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56). 


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