Petrobras tem atuado de maneira independente do governo, diz Castello Branco
Presidente da Petrobras diz que empresa colocou preços muito acima do mercado internacional e, em 2018, adotou uma política de reajuste diário
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O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, reforçou nesta sexta-feira, que a estatal tem atuado de maneira independente do governo, seguindo a dinâmicos dos preços internacionais e espaçando os reajustes nos combustíveis nas refinarias. De acordo com ele, a experiência passada de segurar o preço dos combustíveis descolado do mercado internacional nos governos petistas gerou perdas para a Petrobras que chegaram a US$ 40 bilhões.
Segundo Castello Branco, de 2016 a 2017, já no governo Michel Temer, a Petrobras colocou preços muito acima do mercado internacional e, em 2018, adotou uma política de reajuste diário.
"No governo do presidente Bolsonaro, a Petrobras é independente e segue preços internacionais, espaçando os reajustes. A Petrobras não só aumenta preços, ela também reduz preços. Reduzimos os preços várias vezes no ano passado, mas a queda na refinaria foi maior que nos postos", afirmou Castello Branco. "Em 2019, o Brasil deixou de ser importador liquido de petróleo para ser exportador, e em 2020 tivemos recorde de produção e exportações", completou o presidente da Petrobras.
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Resultados ''muito significativos''
Ele afirmou ainda que a independência da Petrobras tem garantido resultados "muito significativos" para o Brasil. Também citou a redução do endividamento da companhia desde 2019. "Em dois anos, reduzimos o endividamento em US$ 36 bilhões", disse.
Castello Branco também afirmou que, até 2025, a Petrobras instalará 13 novos sistemas de produção. Além disso, pontuou que a estatal registrou no ano passado um recorde de produção de petróleo. "A produção de petróleo e gás natural vai continuar a crescer", comentou.
O presidente da Petrobras, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e ministros do governo participam de reunião na manhã desta sexta, no Palácio do Planalto.