Vacinação em massa é fundamental para retomada da atividade, diz CNI

Vacinação em massa é fundamental para retomada da atividade, diz CNI

Entidade diz que à medida que a imunização for avançando as incertezas relacionadas à pandemia se dissiparão

AE

CNI diz que a vacinação em massa é "fundamental" para a retomada da atividade econômica

publicidade

Em posicionamento institucional diante da nova escalada das contaminações de Covid-19, tendo neste momento em Manaus (AM) o centro de maior drama por falta de oxigênio em hospitais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lembrou nesta sexta-feira que a vacinação em massa é "fundamental" para a retomada da atividade econômica. 

Em texto da entidade, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, sustenta que a imunização permitirá reativar setores da economia ao proteger a saúde dos brasileiros e afastar o risco da doença, o que, consequentemente, levará ao retorno dos brasileiros às atividades diárias, assim como a recuperação do consumo e dos investimentos.

À medida que a vacinação for avançando, prossegue a nota da CNI, as incertezas econômicas, políticas e sociais relacionadas à pandemia se dissiparão. "A confiança trará novo fôlego ao consumo e à produção, o que acelerará a recuperação das perdas deixadas por esta que é uma das mais graves crises sanitária e econômica enfrentadas pela humanidade", afirma Andrade. 

Ele acrescenta que a redução das incertezas a partir da vacinação permitirá ao País concentrar esforços nas ações necessárias para alcançar um ciclo de crescimento sustentado. A CNI prevê crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, com a indústria crescendo 4,4%. 

A confederação da indústria cita uma reforma tributária "ampla" e a modernização de marcos regulatórios entre as iniciativas necessárias para o País reduzir o custo de produção, melhorar o ambiente de negócios e, dessa forma, voltar a atrair investimentos. 

A entidade também defende o reequilíbrio das contas públicas, com a manutenção do teto de gastos, como o caminho para elevar a confiança dos investidores e reduzir as pressões tanto sobre os juros quanto sobre a capacidade do Estado de investir. "Um passo decisivo nessa direção seria a aprovação de uma reforma administrativa, que racionalize os gastos públicos e melhore a qualidade dos serviços prestados à população", diz Andrade.

Veja Também


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895