Governo dobra valor mensal "protegido" para despesas básicas do cidadão em caso de endividamento

Governo dobra valor mensal "protegido" para despesas básicas do cidadão em caso de endividamento

De acordo com o governo, o aumento do valor permitirá um suporte aos cidadãos

R7

A publicação é uma ação do governo federal para tentar amenizar problemas gerados por endividamento

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O valor do mínimo existencial, quantia calculada como renda necessária para o pagamento mensal de despesas básicas, como água e luz, protegida legalmente em casos de superendividamento, vai passar de R$ 303 para R$ 600. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (19) o decreto que aumenta o valor. A previsão é que o texto seja publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (20).

De acordo com o governo, o aumento do valor permitirá um suporte aos cidadãos que enfrentam casos de superendividamento ao aumentar a fatia da renda que não pode ser cobrada no crédito consignado ou bloqueada pelas instituições financeiras. A medida permite que cerca de 15 milhões de pessoas possam repactuar dívidas com essa ampliação da proteção ao consumidor.

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O novo texto altera o Decreto 11.150, de 26 de julho de 2022, que regulamenta a preservação e o não comprometimento do mínimo existencial para fins de prevenção, tratamento e conciliação de situações de superendividamento em dívidas de consumo, nos termos do Código de Defesa do Consumidor.

A publicação do novo valor é uma das ações do governo federal para tentar amenizar problemas gerados pelo endividamento da população. No começo de junho, foi publicada a medida provisória que cria o Desenrola, programa de renegociação de pequenas dívidas. 

O programa será limitado a famílias que ganhem até dois salários mínimos e estejam devendo até R$ 5.000. O Desenrola informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas.


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