Produção industrial cresce em 11 dos 15 locais pesquisados em março, aponta IBGE
Rio Grande do Sul é um dos estados que apresenta índice positivo no período (5,6%)
publicidade
Em março de 2023, a produção industrial nacional cresceu 1,1% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e 11 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Os maiores avanços foram em Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%) e Pernambuco (8,1%). Os quatro resultados negativos foram no Espírito Santo (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Goiás (-1,4%) e Paraná (-1,3%). No período, o Rio Grande do Sul apresentou índice positivo de 5,6%, acima do recuo de -6,9% observado na passagem de janeiro para fevereiro.
A média móvel trimestral foi de 0,2%. Em dez dos quinze locais pesquisados, essa média foi positiva, com destaque para Pernambuco (9,9%), Amazonas (5,7%), Região Nordeste (5,1%), Espírito Santo (5,1%), Bahia (3,5%), Pará (2,8%) e Minas Gerais (2,1%). Os principais recuos vieram do Rio Grande do Sul e São Paulo (-1,2%).
Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 0,9% em março, com resultados positivos em nove dos 18 locais pesquisados. Amazonas (23,5%), Mato Grosso do Sul (8,6%) e Minas Gerais (7,3%) tiveram os maiores avanços. No acumulado do ano, frente ao mesmo período de 2022, a redução da produção nacional (-0,4%) alcançou treze dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%) e Bahia (-5,2%).
O resultado mais intenso do Amazonas se deve, em grande parte, às atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares, televisores e terminais de autoatendimento bancário), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, querosenes de aviação e naftas), outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), máquinas e equipamentos (máquinas de contabilidade, de emitir bilhetes e semelhantes e aparelhos de ar condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis, inclusive os do tipo split system) e bebidas (preparações em xarope para fins industriais para elaboração de bebidas).
Veja Também
- Desemprego cresce em 15 estados e no DF no primeiro trimestre, aponta IBGE
- Cesta básica de Porto Alegre é a segunda mais cara do Brasil em abril, aponta Dieese
Metodologia
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.