Danos causados por temporal de 15 de agosto superam R$ 6,7 milhões em Canoas
Mais de 6 mil casas foram danificadas e 24 mil canoenses foram afetados
publicidade
A Prefeitura de Canoas estima que, após o temporal do dia 15 de agosto, o prejuízo causado na cidade é de R$ 6.776.363,00. Além dos danos materiais, 24 mil canoenses foram afetados e 3.948 pessoas foram atendidos no setor de Proteção Social Básica e Especial da cidade.
O número de residências atingidas é de cerca de 6.200, que tiveram como principal dano o destelhamento. O prefeito Nedy de Vargas Marques reforçou que, ao decretar estado de emergência na cidade, foi possível adquirir rapidamente os materiais e ferramentas necessários para as ações emergenciais e para, futuramente, receber apoio dos governos estadual e federal. O Executivo realizou a compra de 20 mil telhas para ajudar os mais necessitados. “Foi um temporal que provocou muitos estragos na nossa cidade, como há muito tempo não acontecia”, disse.
Segundo Nedy, todo o investimento será revelado em uma prestação de contas. “Vamos ser transparentes com os canoenses, mostrando onde foi investido todo o recurso utilizado, sendo que o decreto que fizemos foi submetido ao Estado e os gastos ao Tribunal de Contas”, explica o prefeito. Além das telhas, foram distribuídas lonas, cestas básicas e roupas para auxiliar os mais atingidos.
Atualmente, seguem desabrigadas duas famílias, que estão recebendo assistência da prefeitura. Outras 48 famílias estão desalojadas, estando na casa de familiares, amigos ou vizinhos. Elas também são acompanhadas pela assistência social do município.
Antes do temporal, a prefeitura contava com 1,3 mil telhas em seu estoque e 94 rolos de lonas. “Foram suficientes apenas para o primeiro dia”, lembrou o secretário adjunto da Defesa Civil, Igor Souza. “O trabalho da Defesa Civil é baseado na prevenção, por isso já estamos nos preparando agora para estarmos melhor preparados em eventos futuros. Só esperamos que jamais atinjam a magnitude deste último, que teve ventos de até 120 km/h”, concluiu Souza.
Durante estas duas semanas após o temporal, a Defesa Civil distribuiu 2.507 peças de roupas, 428 pares de calçados, 75 cobertores, 15 colchões, 1.085 itens de alimentação (entre cestas básicas, lanches e marmitas) e 16 móveis (camas, berços e armários).