Sapucaia do Sul soma 21 casos confirmados de Zika
Município ainda contabiliza 143 casos confirmados de dengue e outros cinco de Chikungunya
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Sapucaia do Sul contabiliza 21 casos confirmados de Zika e outras 24 notificações, sendo o município com maior incidência da doença em todo o Estado do Rio Grande do Sul, segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). A doença, que causa dores no corpo, manchas na pele, provoca dores de cabeça e em 50% dos casos causa conjuntivite, também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue. A cidade de Sapucaia do Sul ainda contabiliza 143 casos confirmados de dengue e outros cinco de Chikungunya.
Para evitar ainda mais a proliferação das doenças e dos focos das larvas do mosquito, o município criou o Comitê Municipal de Enfrentamento à Dengue e desde então o Grupo de Trabalho atua forte no combate ao mosquito. Inicialmente, de acordo com o assessor superior da Secretaria Municipal da Saúde, Laércio Kerber, quando a cidade registrou os primeiros casos confirmados, ainda em março, o foco maior estava concentrado nos bairros Centro e Primor. “Agora, os focos estão espalhados por toda a cidade”, disse Laércio. Segundo ele, o bloqueio é feito com o fumacê, em um cercamento de 150 metros dos casos suspeitos e confirmados, com eliminação de focos de criadouros em residências e terrenos baldios, em parceria dos agentes comunitários de saúde. Também é feito o monitoramento de locais estratégicos como cemitérios, borracharias e ferro velhos.
Kerber lembra ainda que a Secretaria está fazendo um trabalho mais focado nas gestantes porque a infecção de Zika, nestes casos, podem se transformar em casos de microcefalia em bebês/crianças, gerando mais tarde, um problema social. “É preciso que as gestantes façam uso do repelente e não descuidem. Temos ainda uma lei municipal que permite a entrada dos agentes em imóveis desocupados e abandonados para que os criadouros possam ser eliminados, pois é desta forma que vamos realmente combater a doença. Sapucaia do Sul tem muitas áreas invadidas e de vulnerabilidade social que merecem atenção do poder público. É isso que estamos fazendo.”