No Setembro Dourado, entidade da Serra chama a atenção para o câncer infanto-juvenil

No Setembro Dourado, entidade da Serra chama a atenção para o câncer infanto-juvenil

Instituição tem como finalidade acolher e amparar crianças e adolescentes portadores de doenças oncológicas

Celso Sgorla

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Criada em maio de 2009, a Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente com Câncer da Serra Gaúcha (Domus), com sede em Caxias do Sul, tem como finalidade acolher e amparar crianças e adolescentes portadores de doenças oncológicas, através da promoção de ações, nas áreas de assistência social, recreativa, educacional, espiritual e psicológica, que contribuam para o seu bem-estar, durante e pós tratamento. A Domus foi criada a partir de uma carência existente de amparo às crianças e adolescentes portadoras de doenças oncológicas na serra gaúcha.

Dentro da programação do Setembro Dourado, a Associação está realizando uma série de atividades virtuais que buscam chamar a atenção para o câncer infanto-juvenil. A entidade também desenvolve uma série de projetos, entre eles o Psicossocial que propicia a realização de atividades relativas às questões psicossociais que envolvem e afetam os pacientes acometidos de câncer infanto-juvenil, bem como às suas famílias. A Domus também realiza o projeto que coleta tampinhas plásticas, onde os valores da venda para as recicladoras são utilizados na melhoria dos serviços prestados às crianças e aos adolescentes em tratamento do câncer infanto-juvenil e suas famílias. Outro projeto que também visa arrecadar recursos para manutenção dos serviços é o Jardim de Natal que reúne obras de artistas, artesãos e pintores, produtos de artesanato, culinária e outros, expostos à venda ao público em geral. Parte da receita sobre as vendas realizadas é doado à Domus.

“Diferente do adulto, raramente detectamos na criança exposição a fatores externos que estejam vinculados ao aparecimento da doença. Comumente, sua origem é embrionária, ou seja, a sua origem está na maioria das vezes nas células responsáveis pela formação dos diversos tecidos da criança na vida intrauterina. Como essas células têm alto grau de replicação, o câncer oriundo destas células é mais agressivo, e de evolução rápida. Porém, respondem melhor ao tratamento quimioterápico convencional, tendo maior chance de cura. Se diagnosticarmos precocemente, tratarmos com protocolos controlados e em hospitais adequados, esta chance de cura poderá ocorrer em mais de 70% dos casos”, destaca Rocco Francesco Donadio, presidente da Domus.

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