Fepam emite licença de instalação para a primeira usina de energia solar do RS
Usina Fotovoltaica Uruguaiana terá potência de 5 MW distribuídos em 13.888 módulos fotovoltaicos
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A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu, nesta semana, a primeira licença de instalação (LI) para um empreendimento de energia solar no RS. Com a autorização, a empresa mineira Solargrid Autogeração pode iniciar a construção da Usina Fotovoltaica Uruguaiana I, para gerar energia a partir da luz do sol. Para a presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, a emissão da licença é um avanço para a geração de energia no Estado.
Reconhecida como uma das opções de geração de energia mais importantes do ponto de vista ambiental, por ser uma fonte limpa e renovável, a energia solar está disponível em excelentes condições naturais, especialmente na região escolhida para a instalação da usina. Conforme o diretor do Departamento de Energia da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Eberson Silveira, "essa usina solar, pioneira neste porte no Estado, é um empreendimento concebido para operar no ambiente de geração distribuída e terá investimentos de R$ 20 milhões".
Silveira explica que as microrregiões da Campanha contam com as maiores incidências de radiação solar e amplas áreas aptas para a instalação de painéis solares. “A usina de Uruguaiana terá potência de 5 MW distribuídos em 13.888 módulos fotovoltaicos, uma capacidade de produção de energia que pode ser comparada ao que é necessário para abastecer 3,6 mil residências”, acrescenta.
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Além de produzir energia limpa, o empreendimento será instalado em uma área já utilizada para plantio de arroz, o que diminui os impactos da instalação. De acordo com o diretor de desenvolvimento de projetos na SolarGrid – Energia Solar, Diogo Pinheiro, a Usina Uruguaiana I será composta por módulos fotovoltaicos monocristalinos de 540 Wp com tecnologia bifacial, o que possibilita geração de energia por meio da irradiação solar incidente tanto em sua face superior como inferior.
Além disso, serão utilizadas estruturas de suporte para os módulos fotovoltaicos do tipo tracker (rastreadores solares), que se movimentam durante o dia em relação à posição do Sol. “A combinação dessas duas tecnologias de ponta pode garantir um incremento de até 40% na energia gerada pelo empreendimento”, destaca o CEO da empresa, Fábio Baldez. A usina, tanto na etapa de construção quanto na de operação, gera pelo menos 80 empregos diretos e indiretos.