Comitê de Crise de Alegrete manifesta preocupação com as festas de final de ano
No momento, município contabiliza 631 casos ativos
publicidade
Na reunião realizada pelo Comitê Gestor de Crise de Alegrete, no último final de semana, a pauta girou em torno dos números do novo coronavírus nas últimas semana. A cidade atingiu o maior pico registrado até o momento. Porém, destacou que os casos ativos na região revelam uma relativa estabilidade com tendência de queda, segundo os relatos feitos pelo analista Marco Dorneles Rego. A recomendação é de muita cautela, para não ocorrer surpresas, porque o número de casos ativos - 631 nesta segunda-feira - se mantém alto e isso preocupa.
A quatro dias do Natal, e ainda com as comemorações de final de ano, as autoridades não escondem a preocupação pelo que pode ocorrer se a população não se conscientizar e não seguir as orientações do distanciamento. “Há uma projeção de que entre 12 e 21 de janeiro os problemas poderão ser maiores devido a movimentação de final de ano. Em razão disso, o momento não é para flexibilização, embora se saiba que o comércio não é o maior problema, mas sim as pessoas que não seguem os protocolos”, destaca o Comitê. Outra questão que preocupa, é que a vacina não estará disponível antes de março.
O prefeito Márcio do Amaral disse ser a favor da cogestão como instrumento para flexibilizar e trabalhar a situação de cada município da região em separado, oportunizando mais autonomia aos prefeitos. Uma solicitação foi realizada pelo Centro Empresarial em nome do setor da gastronomia, para estender o horário até às 23h. O prefeito, depois de ouvir o grupo, pediu paciência até que se conheça a nova bandeira a ser anunciada pelo Estado. A mesma recomendação foi repassada aos proprietários de quadras esportivas.
Conforme a secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, a fiscalização está sendo intensificada nesta semana, em que aumenta o fluxo de pessoas. Também está funcionando o disque denúncia para casos de festas e reuniões clandestinas.
