Reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha aborda práticas sustentáveis na aviação

Reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha aborda práticas sustentáveis na aviação

O encontro ocorreu nesta terça-feira e contou com a palestra da executiva de contas do Grupo Lufthansa, Patrícia Ribeiro

Paula Maia

Entre as medidas adotadas pela Lufthansa, Patrícia destacou o projeto Aeroshark que está focado no revestimento aerodinâmico, que imita a pele de tubarão, em algumas aeronaves para reduzir o consumo de combustível

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A última reunião-almoço do ano promovida pela Câmara Brasil-Alemanha (AHKRS), nesta terça-feira, em Porto Alegre, contou com a presença da executiva de contas do Grupo Lufthansa, Patrícia Ribeiro. Entre os convidados para a palestra com o tema Posicionamento e Práticas sustentáveis do Lufthansa Group também estavam representantes da delegação da Saxônia que está concluindo a quinta missão empresarial do ano.


O presidente da Câmara Brasil-Alemanha no RS, Cleomar Prunzel falou sobre as ações realizadas em 2023 e relembrou a participação da entidade nas principais feiras agrícolas do Estado. Além disso, destacou o trabalho dos comitês da AHKRS.

Em sua apresentação, Patrícia destacou as iniciativas sustentáveis do Lufthansa Group focando nas mudanças implementadas para reduzir a emissão de CO2 no mundo.

Entre as práticas já em andamento, a executiva mencionou a adoção de combustível SAF - termo abrangente para todos os combustíveis de aviação produzidos sem o uso de fontes de alegria fóssil - para abastecer as aeronaves, a utilização de materiais recicláveis em voos no continente europeu e a oferta de tarifas Green, que compensam até 80% das emissões relacionadas aos voos.

A executiva ressaltou os esforços do grupo para a substituição gradual da frota de aeronaves, visando à redução de 50% das emissões de carbono até 2030. Com as 200 novas aeronaves, que já estão sendo adquiridas, uma a cada 10 a 15 dias, será reduzido 30% de emissão de CO2 até 2030.

Entre as outras medidas adotadas pela Lufthansa, Patrícia sublinhou o projeto Aeroshark  que está focado no revestimento aerodinâmico, que imita a pele de tubarão, de algumas aeronaves para reduzir o consumo de combustível. “Diminui o atrito com ar e o uso de combustível, então isso diminuiu em 1.1%, parece que é pouco, mas você considerar toda a frota é um volume considerável”, garantiu.

As pesquisas climáticas, inclusive com equipamentos nas aeronaves para coletar dados úteis para estudos sobre mudanças climáticas, também foram ressaltadas pela executiva.

Todos essas ações fazem parte do compromisso da empresa em cumprir as metas do Acordo de Paris, especialmente em reduzir as emissões e contribuir para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1.5%.


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