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Reconstrução do talude do Arroio Dilúvio deve levar seis meses

Obra deve impactar o trânsito próximo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs)

Estrutura cedeu por conta do temporal que atingiu Porto Alegre
Estrutura cedeu por conta do temporal que atingiu Porto Alegre Foto por: Maria Eduarda Fortes

A reconstrução do talude do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, que cedeu após o temporal que atingiu a cidade na semana passada deve levar seis meses. A primeira etapa da obra, sentido Centro-bairro, tem duração prevista de dois meses e será necessário interromper a faixa da esquerda da avenida Ipiranga, no horário das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Nesta fase, serão reconstruídos cerca de 50 metros do talude. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informa que, além da água, a estrutura estava comprometida por conta das raízes de árvores. 

Em função do início das obras e da estrutura parcialmente caída, ontem o local seguia isolado para acesso do maquinário. O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, explica que as raízes das árvores avançaram e empurraram o muro de contenção. “Isso ocasionou o rompimento da estrutura, além do peso da água e da grama molhada”, afirma. Loss destaca que a segunda etapa das obras será realizada no sentido bairro-Centro, com 20 metros reconstruídos. “Vamos aproveitar para reconstruir a mureta de contenção da água”, completa.

A terceira e última fase será a reconstrução do ressalto hidráulico, localizado na mureta dentro do Arroio Dilúvio, que é responsável por diminuir a velocidade da água. “Se as condições climáticas no ajudarem, a nossa ideia é terminar a primeira etapa em dois meses”, ressalta, lembrando que na sexta-feira o nível do arroio subiu bastante por conta da chuva. A movimentação de operários deve impactar o trânsito próximo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), no sentido Centro-bairro da Ipiranga entre a Ponte Irmão Afonso até a Cristiano Fischer. 

Segundo o Dmae, os ciclistas que trafegam no trecho têm a opção de fazer a travessia semaforizada localizada em frente ao portão para seguir pela calçada compartilhada com pedestres até a esquina da rua Professor Cristiano Fischer, para retornar ao traçado original da ciclovia. Agentes de fiscalização e a Central de Videomonitoramento e Controle da Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vão monitorar o local e orientar os motoristas.