Seguem baixos os índices de imunização contra gripe e sarampo no RS
Vacinação contra a gripe está em 58,8% entre os grupos prioritários do Estado, muito abaixo da meta de 90%
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Os índices de imunização em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul continuam baixos. No Estado, a vacinação contra a gripe está em 58,8% entre os grupos prioritários (crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores), muito abaixo ainda da meta de 90%. Até a última atualização da Secretaria Estadual da Saúde haviam sido aplicadas 2 milhões e três mil e noventa e cinco doses.
Em Porto Alegre, foram aplicadas 380.790 doses de vacinas contra a gripe. Destas, 271.535 doses (52,5%) foram feitas nos grupos prioritários e as demais em outros grupos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 82.398 pessoas que não integram grupos prioritários se imunizaram contra os vírus influenza A H3N2 e H1N1 e B. Entre os grupos prioritários, os idosos têm o maior percentual, com 62,3% da meta alcançada, ou 189.709 doses.
Um dos lugares com mais movimento na Capital era o estacionamento do Shopping João Pessoa. Ali, a aposentada Carmem Martins, de 60 anos, aproveitou para fazer duas vacinas: a quarta dose da Covid e a contra a gripe. “Aproveitei e fiz as duas. A gente se protege e protege quem está ao nosso redor”. A imunização contra a gripe em Porto Alegre e no Estado será mantida até o final dos estoques de vacinas. A informação foi dada pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.
Sarampo
A vacinação contra o sarampo na Capital e no Estado também segue a passos lentos. Segundo o Ministério da Saúde, 41,55% do público-alvo foi imunizado no território gaúcho. Há 4 dias, o índice era de 40,1% .“Aqui o movimento segue o mesmo. Não houve maior procura”, comentou Carlos Ferreira, recepcionista do setor da Unidade de Saúde Modelo, na avenida Jerônimo de Ornelas, em Porto Alegre.
No Modelo, é possível não somente vacinar contra o sarampo, mas também contra outras doenças. O escrituário Yuri Pereira e a esposa Barbara levaram os filhos Cecilia, de 4 anos, e Isaque, de 1 ano e meio, para vacinação. “Aproveitamos e fizemos as que faltavam na carteira de vacina deles”, comentou Yuri. “É importante, é pela saúde deles. Muito complicado ter criança doente em casa”.