Focos de lixo são criadouros para mosquito da dengue em Porto Alegre
Resíduos descartados irregularmente acumulam água após dias de chuva e geram preocupação
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Enquanto a prefeitura inicia a 17ª Semana Cidade Limpa, alguns pontos da cidade apresentam acúmulo de resíduos descartados de forma irregular. Em locais como a rua Coronel Solon D’Ávila, no prolongamento da avenida São Pedro, e em trechos da rua Dona Teodora, como próximo da Voluntários da Pátria e da Pernambuco, é comum ver garrafas, plásticos e todo tipo de lixo.
Com as chuvas recentes, esses resíduos acumulam água, gerando uma preocupação quanto aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças. Em Porto Alegre, segundo dados oficiais, são 1964 casos confirmados de dengue, na maioria dos casos contraída na própria cidade. “Não é porque está chegando o inverno que a dengue foi embora. Ela continua, é perigosa e mata. É preciso manter os cuidados”, afirma o prefeito Sebastião Melo, questionado sobre o tema durante evento alusivo ao Dia do Gari.
Melo frisa que, nos espaços públicos, a prefeitura conta com o apoio do cidadão em denúncias por meio do 156. Correio do Povo acompanhou, durante a verificação desses pontos de lixo acumulado, a passagem de um caminhão da empresa terceirizada, que presta serviço ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realizando a coleta na manhã desta segunda-feira. O prefeito frisa que a Capital realiza a separação de apenas 6% do seu lixo.
“Há problemas de separação de lixo em todos os bairros, não só os mais vulneráveis”, destaca. Melo ressalta importância do cidadão contribuir cuidando da calçada, fazendo pinturas e separando o lixo, dando a correta destinação. “A cidade boa para se viver é aquela que poder público e cidadão dão as mãos para proteger”, diz.