Coronavac terá um ano para obter registro definitivo ou não poderá mais ser usada

Coronavac terá um ano para obter registro definitivo ou não poderá mais ser usada

Decisão da Anvisa mantém até 2023 autorização de uso emergencial de produtos liberados durante o decreto de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional

R7

Coronavac, juntamente com a vacina Fiocruz/AstraZeneca, recebeu autorização de uso emergencial em ja

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Uma decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afeta diretamente a Coronavac, única vacina contra a Covid-19 aplicada no país hoje que tem apenas autorização de uso emergencial — Fiocruz/AstraZeneca, Pfizer e Janssen possuem registro definitivo.

Em reunião nesta quinta-feira, a agência reguladora permitiu que, assim como a vacina, todos os produtos contra a Covid-19 que tenham recebido esse tipo de autorização – permitida durante a vigência da Espin (Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional) – solicitem em até um ano o registro sanitário. Caso contrário, não poderão mais ser utilizados.

"O principal objetivo da medida é de não impactar o fornecimento de vacinas e medicamentos contra a Covid-19 à população brasileira. A revisão foi necessária já que, em decorrência do fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), declarada pelo Ministério da Saúde, pela Portaria 913/2022, as AUEs [autorizações de uso emergencial] perderiam automaticamente a sua validade", argumenta a Anvisa em nota.

A Coronavac, juntamente com a vacina Fiocruz/AstraZeneca, recebeu autorização de uso emergencial em janeiro de 2021, mas, ao contrário da segunda, até hoje nunca conseguiu o registro sanitário na Anvisa. O imunizante tem sido aplicado principalmente em crianças e adolescentes, após extensão da autorização pela agência em janeiro deste ano.

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