Centro de Porto Alegre não será afetado com a limpeza dos escombros do prédio da SSP
As 20 mil toneladas que sobraram da implosão da edificação estão em processo de fragmentação
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Quem passa pelo número 1.358 da rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, ainda se surpreende com a imagem do terreno sem o prédio que servia de sede para a Secretaria de Segurança Pública (SSP). As 20 mil toneladas que sobraram da implosão da edificação, no último domingo, estão em processo de fragmentação, que é a separação de concreto e ferragens, para depois serem definitivamente removidos do local. Segundo a SSP, a região não será afetada pelo serviço de limpeza dos detritos.
A execução técnica do trabalho de implosão do prédio, que inclui dar destinação aos escombros, é realizada pela empresa paulista FBI Demolidora. Segundo o engenheiro de minas responsável, Manoel Jorge Diniz Dias, o prédio implodiu em condições favoráveis para fragmentação. “Plano de fogo executado com perfeição, acarretando em pedaços reduzidos gerados pela implosão e grande espaço no terreno para manuseio do material”, explicou o profissional.
Depois da separação dos materiais, ocorrerá o transporte. “Queremos criar um pulmão de material, uma espécie de estoque, em aproximadamente dez dias, para dar fluidez na operação. O prazo de retirada é de 30 dias, porém estamos otimistas na diminuição do mesmo”, completou o engenheiro, o “Manezinho da implosão” reconhecido como o maior especialista na área no país.
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Todo o material de sucatas será enviado para a unidades da Gerdau de Porto Alegre, já o entulho será enviado para a SBR Ambiental, usina de reciclagem da Capital, a fim de converter esse material para uso na própria cidade. A remoção do entulho e o descarte adequado também fazem parte das obrigações do contrato assinado pela demolidora com o Estado, no valor de R$ 3,15 milhões.