Astrazeneca começa a ser aplicada na dose de reforço contra Covid-19 em Porto Alegre

Astrazeneca começa a ser aplicada na dose de reforço contra Covid-19 em Porto Alegre

Aplicação da dose de reforço continuará disponível nas mesmas 33 unidades de saúde

Taís Teixeira

Mudança começou a vigorar nesta quinta-feira em Porto Alegre

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Em busca da terceira ou quarta dose, muitas pessoas que foram até as unidades de saúde e locais que disponibilizaram vacinação ficaram surpresas ao se depararem com a utilização da Astrazeneca ao invés do imunizante Pfizer para esse fim. A mudança foi autorizada pelo Ministério da Saúde (MS) e começou a vigorar nesta quinta-feira na Capital, devido aos baixos estoques de Pfizer. A transição acontecerá de forma gradativa até acabar o residual de Pfizer. 

Segundo a diretora de Atenção Primária em Saúde, Caroline Schirmer, há cerca de 28 mil doses de Pfizer em estoque. “Essas  serão priorizadas para aplicação da segunda dose em quem recebeu a primeira dose do imunizante, e pra dose de reforço daqueles que não podem tomar AstraZeneca, como gestantes e puérperas", explicou.

A aplicação da dose de reforço continuará disponível nas mesmas 33 unidades de saúde que já vinham realizando a aplicação, além do Shopping João Pessoa. Neste local, na parte da manhã, por volta das 11h, ainda estavam sendo aplicadas doses da Pfizer na população.

Conforme a enfermeira responsável pela vacinação no dia, Denise Trápaga, as pessoas não tem esboçado reações negativas diante da mudança. “A maioria fala que o importante é vacinar, mas alguns ficam com receio”, comentou.

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O eletricista Salvador Severo Neto ficou um pouco apreensivo. “Eu não sabia, mas se está autorizado não deve ter problema”, compreendeu.

O analista de TI, Vinícius Kober, foi tomar a dose de reforço e não vê problema com a transição. “O problema é não tomar”, entende.

A assistente fiscal, Rafaela da Rosa, contou que tomou as duas doses de Pfizer e não demonstrou preocupação. “Estou tranquila, quero estar imunizada”, relatou.

O contador Abner Martins da Silva, que recebeu as duas doses de Astrazeneca,disse que a mudança não causou estranhamento. “Eu não vejo problemas”, falou.

A jornalista Andressa dos Santos Mendes salientou que se está autorizado pelo MS, então está tudo bem.

A almoxarife Gabriela Benites, que recebeu as duas doses de Pfizer, não se espantou. “Quero é receber a vacina”, comentou.


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