Seguem as filas para vacinação de crianças contra a Covid-19 em Porto Alegre

Seguem as filas para vacinação de crianças contra a Covid-19 em Porto Alegre

Secretaria de Saúde manteve a imunização de crianças a partir de sete anos nesta quinta-feira

Taís Teixeira

Mesmo com os transtornos causados pela chuva, a fila estava grande na unidade de saúde Santo Alfredo

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As filas em busca de vacinação seguem nas unidades de saúde de Porto Alegre, mas dessa vez é para imunizar as crianças, ação que começou no dia 19, com o imunizante pediátrico da Pfizer. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) manteve a vacinação de crianças a partir de sete anos na quinta-feira. A imunização de crianças indígenas, quilombolas, autistas, com comorbidade e deficiência a partir de cinco anos também continuou.

A aplicação do imunizante pediátrico da Pfizer estava disponível em sete unidades de saúde, Chácara da Fumaça, Clínica da Família IAPI, Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes, Moab Caldas, Nova Brasília, Santa Marta, das 8h às 17h, e Santo Alfredo, que abriu as portas ao meio-dia em função do forte temporal que caiu na quarta-feira e alagou o local.

Já a aplicação da Coronavac, que também foi autorizado pelo Ministério da Saúde e começou na Capital na quarta-feira, em crianças foi oferecida em oito unidades de saúde, no mesmo horário Lomba do Pinheiro, São José, Santa Rosa, Fradique Vizeu, Primeiro de Maio, Vila Cruzeiro, Guarujá.

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Na unidade de saúde Santo Alfredo, no bairro São José, mesmo com os transtornos causados pela chuva de quarta-feira, a fila estava grande, formada por pais e responsáveis que levavam as suas crianças para a imunização.

A caixa de supermercado, Renata Faria de Fontoura, levou a caçula de três filhos, Maria Eduarda Mussi, de 10 anos, para se vacinar. “Eu recebo a terceira dose em fevereiro, os dois irmãos já estão vacinados, só falta ela”, explicou.

A mãe relatou que na família todos são favoráveis à vacina e que, por ela, Maria Eduarda já estaria vacinada. “Ela é asmática e a Covid ataca o sistema respiratório, então eu estava preocupada”, relatou. A menina recebeu a vacina com tranquilidade. “Saiu bem faceira”, contou a mãe.

A autônoma Franciele Guterres, que aguarda para receber a terceira dose, levou as duas filhas para vacinar, Valentina, de 7 anos, e Vitória, de 10 anos. “Foi tudo bem, elas só sentiram dor no braço”, comentou. 


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