Busca por testes de Covid-19 continua em Porto Alegre

Busca por testes de Covid-19 continua em Porto Alegre

Ainda não há dados consolidados que apresentem o número total de testes feitos e de diagnósticos positivos desde 1º de janeiro

Taís Teixeira

Na Unidade de Saúde Santa Marta, até as 9h, 50 senhas já tinham sido distribuídas

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A procura por teste rápido de antígeno para confirmação de Covid-19 prossegue em Porto Alegre. A fim de atender a alta demanda impulsionada pelo pós-festas de fim de ano (Natal e Ano Novo), onde muitas pessoas viajaram, relaxaram nos cuidados e contraíram a doença pela variante Ômicron, considerada portadora do maior potencial transmissor do que as anteriores (Gama e Delta), 132 unidades de saúde na Capital passaram a disponibilizar testes para a população. Segundo Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ainda não há dados consolidados que apresentem o número total de testes feitos e de diagnósticos positivos desde 1º de janeiro.

Essas informações precisam ser acessadas via e-SUS Notifica, sistema do Ministério da Saúde, que apresentava instabilidade, o que impossibilitou a extração de dados. Os registros disponíveis trazem números de sábado até segunda-feira. Ao todo, foram feitos 8.843 testes (1.261 no sábado, 1.080 no domingo e 6.502 na segunda-feira) e 2.245 diagnósticos positivos (342 no sábado, 313 no domingo e 1590 na segunda-feira), resultado que equivale à quase 30% do número de testes realizados.

O movimento é visível e as filas seguem em frente e nas mediações dos locais que ofertam esses exames. As pessoas têm ido cedo para garantir que serão atendidas, pois a procura é alta e, na parte da tarde, há o risco dos testes já terem terminado pela manhã e a pessoa ter que voltar no dia seguinte, ou buscar uma farmácia, caso haja pressa e possa desembolsar o valor, que oscila em torno de R$100.

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Na Unidade de Saúde Santa Marta, no centro de Porto Alegre, hoje pela manhã, até as 9h, 50 senhas já tinham sido distribuídas para os pacientes que chegavam relatando sintomas respiratórios e contato com pessoas que diagnosticaram positivo para a doença.

O tempo estava nublado, o que não dificultou a espera a céu aberto. Muitos estavam sentados na calçada, mas, pelo menos, todos usavam máscara, o que não facilita a circulação viral. Esse fluxo diário de pessoas, que inicia desde que a unidade de saúde abre até fechar, exigiu ajustes nos atendimento ofertados nesses locais.

A diretora de Atenção Primária em Saúde, Caroline Schirmer, esclareceu que, devido à alta procura de pacientes sintomáticos respiratórios, as unidades estão autorizadas a suspender temporariamente as consultas e procedimentos eletivos - que atendam pacientes assintomáticos - para priorizar o atendimento de sintomáticos respiratórios e evitar aglomerações. “Isso será avaliado semanalmente, de acordo com o número de pacientes sintomáticos atendidos”, explicou.


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