Anvisa recebe novas atualizações sobre eficácia de vacinas contra ômicron

Anvisa recebe novas atualizações sobre eficácia de vacinas contra ômicron

Anvisa solicitou posicionamento das empresas até quarta-feira, informando eficácia e impacto das vacinas contra nova variante

R7

Anvisa solicitou posicionamento das empresas até quarta-feira, informando eficácia e impacto das vacinas contra nova variante

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu atualizações, nesta quinta-feira, da eficácia das vacinas contra a Covid-19 que são aplicadas no Brasil no combate à nova variante, a ômicron. A solicitação do órgão foi encaminhada para os laboratórios Pfizer, Butantan, Fiocruz e Janssen em 1° de dezembro, para o acompanhamento da eficácia na imunização e o impacto das vacinas contra a cepa.

As empresas Pfizer e Fiocruz encaminharam para a Anvisa as estratégias que estão sendo tomadas diante do cenário atual. A desenvolvedora Janssen não se manifestou até a publicação desta matéria. O Instituto Butantan solicitou que o prazo para o posicionamento seja prorrogado até a próxima segunda-feira, 13, para incluir as discussões e definições internas em resposta ao oficio.

A GGMED (Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos), da Anvisa, será a responsável pela avaliação dos dados encaminhados pelas desenvolvedoras e o monitoramento da ômicron. Segundo o instituto, a avaliação da variante pode se prolongar por meses, e as desenvolvedoras de vacinas acompanharão o cenário de forma vigilante.

Variante ômicron

A nova variante do Sars-Cov-2, batizada como ômicron, foi detectada na África do Sul no final de novembro. Com a descoberta, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou a cepa como preocupante, por apresentar ao menos 36 mutações da proteína spike — parte do vírus responsável por ingressar na célula humana — e dez mutações no receptor ACE2 — partícula que cria os pontos de entrada do vírus.

Segundo cientistas que estudam a variante desde a descoberta, as mutações facilitam o contágio. Desde as primeiras ocorrências, a variante já foi detectada em 57 países até esta quinta-feira (9).


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