Governo faz reunião para discutir passaporte da vacina nas fronteiras
Encontro organizado pela Casa Civil irá ocorrer às 17h30 de hoje no Palácio do Planalto
publicidade
O governo federal vai se reunir no final da tarde desta segunda-feira para discutir a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a exigência do passaporte da vacina contra a Covid-19 para estrangeiros que tentem entrar no país pelas vias terrestre ou aérea. O documento, exigido em pelo menos 20 capitais brasileiras, já foi criticado diversas vezes pelo presidente Jair Bolsonaro.
A reunião, marcada para 17h30, é organizada pela Casa Civil e terá a participação dos ministérios da Justiça, Infraestrutura, Saúde e Relações Exteriores e também das subchefias de Articulação e Monitoramento, Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais e Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Veja Também
- Após caso de ômicron no RS, Porto Alegre amplia teste de Covid-19 para viajantes terrestres
- Ministro da Justiça contraria Anvisa sobre passaporte da vacina
- Anvisa recomenda barrar entrada de viajantes da África do Sul e mais cinco países no Brasil
- Covid-19: Saúde emite comunicação de risco para nova variante africana
De acordo com a agenda pública, a Anvisa não participará da reunião, prevista para ocorrer no Palácio do Planalto, em Brasília. A reportagem questionou o órgão sobre o encontro, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações da agência.
Os ministérios e as subchefias vão discutir pontos como as duas notas técnicas feitas pela Anvisa e publicadas no último novembro. As recomendações do órgão visam à adoção do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para estrangeiros que tentam entrar no país pelas vias terrestre ou aérea.
“A inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde”, diz a Anvisa.