Vacinação contra Covid-19 mobiliza bairro Vila Nova, em Porto Alegre
Imunização esteve disponível para pessoas com 12 anos ou mais neste domingo
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A vacinação contra Covid-19 mobilizou o bairro Vila Nova, na Zona Sul de Porto Alegre, neste domingo. As pessoas com 12 anos ou mais de idade puderam ser vacinadas no Campo do Periquito. A unidade móvel da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinou quem buscava a primeira, segunda ou terceira dose da imunização. A capital gaúcha já ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com o esquema vacinal completo.
“Esperamos vacinar 300 pessoas. Estamos com quatro pontos de registro e três de vacinação aqui”, afirmou Gisele Gomes, responsável pela vacinação no local. A própria profissional teve Covid, perdeu o pai Remi Gomes, de 88 anos, para a doença, e ainda teve uma irmã contaminada. “Vacinar salva vidas. É importante que todos façam e não tenham medo, pois a reação é leve”, garante Gisele.
Os agentes da área da saúde aplicaram a segunda dose de Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca para quem havia recebido a primeira dose até 12 de setembro (oito semanas), e Coronavac/Butantan para aqueles vacinados até 10 de outubro (28 dias). “Me sinto aliviada, mas tem muita gente que não quer se vacinar. Meu chefe, que não quis receber a imunização, faleceu há duas semanas de Covid”, contou a farmacêutica Stéphanie Martins, de 31 anos, que recebeu a segunda dose.
Também estava disponível a terceira dose para idosos (60 anos ou mais) e para profissionais de saúde vacinados com a segunda dose até 7 de maio (seis meses), além de imunossuprimidos vacinados com a segunda dose até 10 de outubro (28 dias). A aposentada Leda Maria da Silva, 70, estava aliviada ao sair do galpão de vacinação do Campo do Periquito. “Agora tenho mais segurança”, observou.
Em seguida, ela voltaria ao local para levar a mãe de 97 anos e uma tia de 86 para também serem imunizadas. A fisioterapeuta Alice Gomes, 33, era outra que procurou pelo serviço na avenida Vicente Monteggia. “Estou um pouco mais segura e feliz. Se tivesse que definir a sensação em uma palavra, essa palavra seria segurança”, salientou.
O psiquiatra Gustavo Bolognesi, 49, atende pacientes com traumas ocasionados pela Covid ou desencadeados após enfrentarem a doença. Enquanto aguardava para receber a terceira dose da vacina, o médico compartilhou seu sentimento. “É um alívio para mim, como médico, ser vacinado. Além de ser um direito receber, também vejo como uma obrigação fazer a imunização. Estamos vencendo essa batalha”, avaliou.
Nesse sábado, a SMS aplicou 1.821 doses de vacinas nos quatro locais de imunização disponibilizados pela Prefeitura da Capital, no sábado. Foram 44 vacinas de primeira dose, 174 de segunda dose e 1.603 doses de reforço.
Para se vacinar é necessário a apresentação do documento de identidade com CPF para receber a primeira dose. O documento de identidade e carteirinha de vacinação são exigidos para quem for receber a segunda e a terceira dose. Para a dose de reforço, os imunossuprimidos precisam comprovar a condição, enquanto os profissionais de saúde devem exibir o comprovante de vínculo com o conselho de classe.
