Análise do Esqueletão, em Porto Alegre, terá investimento de R$ 255 mil e auxílio de drones

Análise do Esqueletão, em Porto Alegre, terá investimento de R$ 255 mil e auxílio de drones

Laudo da Ufrgs sobre as condições do edifício deve ser entregue em 13 meses

Correio do Povo

Análise do Esqueletão, em Porto Alegre, terá investimento de R$ 255 mil e auxílio de drones

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O Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), terá a partir desta terça-feira 13 meses para elaborar um laudo sobre as condições da estrutura do Esqueletão, prédio, agora inabitado, que fica no Centro de Porto Alegre. O trabalho, que definirá o futuro da edificação, contará com um investimento de R$ 255 mil, passará por uma série de vistorias e levantamentos e terá o auxílio de drones.   

A inspeção no Edifício Galeria XV de Novembro, popularmente conhecido como Esqueletão, é fruto de um acordo entre prefeitura e Ufrgs. A medida está relacionada à iniciativa do Executivo municipal em modernizar a região central da cidade.  “Buscamos a universidade pela sua capacidade técnica e de entrega dentro do prazo que necessitamos. O futuro do Centro Histórico passa por uma decisão sobre o futuro do Esqueletão”, disse o secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer.

Esqueletão foi desocupado no final de setembro / Foto: Guilherme Almeida 

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Conforme o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Pablo Mendes Ribeiro, o trabalho a ser feito na construção será minucioso. "Vamos definir a real situação em que se encontra a construção e, através dos apontamentos técnicos, resolver de uma vez por todas esta questão que ficou marcada como um símbolo do abandono do Centro da nossa cidade”, comentou. 

Ainda no final de setembro, o prefeito Sebastião Melo, quando questionado sobre o Esqueletão, revelou que gostaria de ver o prédio derrubado. "Eu torço para que ele seja derrubado. Vamos ver o que será possível fazer, se um novo empreendimento ou algo do gênero", afirmou em entrevista à Rádio Guaíba

Saída e ajuda 

A desocupação dos 19 pavimentos do prédio foi finalizada em 26 de setembro e ocorreu de forma pacífíca. Uma decisão judicial determinou a remoção compulsória e imediata das pessoas que viviam no espaço. A presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Cátia Lara Martins, explicou como acontece a ajuda aos antigos ocupantes do local. “Os últimos três moradores a sair foram encaminhados para pousadas até o auxílio-moradia ser liberado. Os moradores receberão auxílio-moradia de R$ 500 reais por mês durante os próximos dois anos, mas acompanharemos a situação deles”, esclareceu.

Também foi ofertada ajuda para a realização da mudança dos habitantes para outro lugar. Os comerciantes foram convidados a irem para o Pop Center, conhecido como Centro Popular de Compras, na avenida Júlio de Castilhos, mas nenhum deles aceitou. 


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