Porto Alegre começa nova etapa do monitoramento de infestação do Aedes aegypti

Porto Alegre começa nova etapa do monitoramento de infestação do Aedes aegypti

Sete técnicos de monitoramento, um supervisor e uma bióloga vão monitorar semanalmente 910 armadilhas instaladas em 45 bairros

Claudio Isaías

publicidade

Com o objetivo de coletar fêmeas do Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou nesta segunda-feira a geração de dados de infestação do mosquito Aedes aegypti. A iniciativa tem o apoio de profissionais contratados da empresa Ecovec, parceira da prefeitura no monitoramento desde 2012. 

Sete técnicos de monitoramento, um supervisor e uma bióloga vão monitorar semanalmente 910 armadilhas instaladas em 45 bairros de Porto Alegre - os locais foram definidos pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS). Hoje pela manhã, as equipes estiveram no bairro Teresópolis, na zona Sul da Capital. As armadilhas atraem e capturam o mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. 

O trabalho dos profissionais será realizado de segunda a sábado e eles estarão identificados com crachá, uniforme e colete. A partir de quarta, os técnicos farão os deslocamentos pela Capital com bicicletas elétricas, o que permitirá um deslocamento mais ágil. 

Veja Também

O diretor da DVS, Fernando Ritter, afirmou que esta nova fase do trabalho vai garantir a continuidade no monitoramento do mosquito Aedes aegypti na cidade e maior qualificação do processo de avaliação do monitoramento com o acompanhamento de um supervisor de campo e um biólogo responsável. "Os agentes de combate a endemias que eram responsáveis pelo monitoramento poderão realizar atividades de controle do vetor nos territórios aos quais serão vinculados, bem como executar outras tarefas inerentes ao cargo”, destacou. 

Todos os mosquitos capturados serão identificados e enviados ao laboratório para análise de positividade viral através de técnicas específicas que irão informar se os mesmos estão contaminados com alguns dos vírus das seguintes arboviroses transmitidas por este vetor: dengue, zika e chikungunya.

O levantamento de infestação alimenta um mapeamento que embasa as ações da equipe da DVS para realizar ações de controle que visam, principalmente, a busca e eliminação de criadouros. Já a identificação de mosquitos com a presença de vírus pode disparar ações e controle químico (ação de inseticida) para bloquear a transmissão dos vírus. 

Entre as dicas da prefeitura à população estão a retirada de pratos de vasos de plantas e a limpeza dos mesmos com esponja, para retirada de ovos do vetor,  cobertura de caixas d’água e dos recipientes de coleta de água da chuva. Além disso, é importante manter as calhas limpas e desimpedidas, colocar água sanitária em ralos externos semanalmente , colocar telas milimétricas nos ralos, fazer a manutenção de pneus em áreas cobertas ou furá-los para escoamento da água acumulada, manutenção de limpeza e tratamento em piscinas.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895