Movimento tranquilo marca a retomada da aplicação da 2ª dose da Coronavac em Porto Alegre

Movimento tranquilo marca a retomada da aplicação da 2ª dose da Coronavac em Porto Alegre

Algumas pessoas voltaram para casa sem a aplicação da vacina nesta terça-feira

Taís Teixeira

Durante a manhã, o movimento foi tranquilo na maioria dos pontos de vacinação

publicidade

A aplicação da segunda dose da Coronavac em pessoas com 75 anos ou mais ocorreu nesta terça-feira em 12 unidades de saúde e em uma tenda do estacionamento externo do Bourbon Country, em Porto Alegre. O aumento do número de locais de vacinação evitou a formação de longas filas de espera, a exemplo do que ocorreu na semana passada, quando somente quatro locais foram autorizados  para imunizar os grupos definidos.

Alguns locais formaram filas de manhã, mas logo foram dispersas, já que muitas  pessoas que buscavam a segunda dose da Coronavac  tinham idades inferiores à faixa etária determinada. A Capital recebeu 11.030 doses de Coronavac para um público estimado em 75.938 pessoas.

Veja Também

Durante a manhã, o movimento foi tranquilo na Unidade de Saúde Camaquã. Segundo a enfermeira Erika Alves, foram disponibilizadas 1.000 doses para a segunda aplicação da Coronavac e 1.930 doses de Astrazeneca/Fiocruz para a primeira dose em pessoas com comorbidades acima de 40 anos, com deficiência cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) com mais de 40 anos, portadores de Síndrome de Down, idosos com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, trabalhadores de apoio aos serviços de saúde acima de 18 e pessoas com HIV/Aids. “A procura pela segunda dose de Coronavac foi menor do que pela de Astrazeneca na parte da manhã”, relata.

O aposentado de 76 anos, Emílio Otávio Corassini, disse que estava com o prazo vencido para a receber a segunda dose de Coronavac desde o dia 29 de abril. “Estava ficando preocupado com a demora”, relata aliviado. Corassini, que contraiu Covid-19 e chegou a ser internado, mora com a família e seguirá se cuidando. “Não quero correr o risco”, explica.

Já a aposentada de 68 anos, Mara Regina Mezeck, tentou receber a segunda dose do imunizante, mas voltou para casa sem a vacinação. “Semana passada fiquei numa fila enorme, tomei chuva, não consegui e agora  não deu  pela questão da idade”, reclamou.

Até o fim da manhã de hoje, a unidade de Saúde IAPI também teve pouca procura pela segunda dose da Coronavac, sendo maior a busca pelas vacinas Pfizer e Astrazeneca. O local tinha 1.250 doses para a segunda aplicação da Coronavac,  1.272 para a primeira dose da Pfizer e mais uma quantidade estocada de AstraZeneca. Na unidade de Saúde Santa Marta, a demanda pela segunda dose da Coronavac estava fraca durante a manhã, chegando a registrar períodos em que não havia ninguém na fila de espera. 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895