Primeiras doses de vacinas da Pfizer chegam ao RS

Primeiras doses de vacinas da Pfizer chegam ao RS

Por questão de logística e conservação, essa primeira remessa - com mais de 32 mil doses - será utilizada apenas em Porto Alegre

Correio do Povo

Imunizantes chegaram na noite desta segunda-feira

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O Rio Grande do Sul recebeu, na noite desta segunda-feira, 32.760 doses de vacinas da Pfizer. Este é o primeiro lote de vacinas Pfizer/Biontech que chega ao Estado. Por questão de logística e conservação, essa primeira remessa será utilizada apenas em Porto Alegre, integralmente destinada à aplicação da primeira dose.

De acordo com o governo estadual, a maior diferença desta vacina para as que já estão em uso no Estado (Coronavac e Astrazeneca) é que as doses precisam ser mantidas congeladas a uma temperatura de -80 ºC, sendo necessário o uso de ultrafreezers. O transporte requer caixas próprias com 31 quilos de gelo seco, onde os frascos podem ficar armazenados por até 30 dias, desde que o gelo seco seja trocado a cada cinco dias.

No município, as doses ainda poderão ser mantidas por até 14 dias a -20ºC, temperatura atingida por um freezer comum. No momento em que já se encontrarem nos postos de saúde e nas salas de vacina, poderão ficar por até cinco dias em refrigeração entre 2ºC e 8ºC (geladeira comum). Isto dá uma vida útil de até 49 dias após a retirada do ultrafreezer.

Em um segundo momento, quando da vinda de próximas remessas, elas serão distribuídas para as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), com os mesmos cuidados de refrigeração. De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, “este tempo é mais do que suficiente para que as doses sejam distribuídas aos Estados e municípios e que estejam nos postos de saúde e no braço do cidadão”.

A logística do governo do Rio Grande do Sul possibilita uma distribuição rápida das vacinas. Leva cerca de 24 horas a distribuição das remessas, desde o pouso em Porto Alegre, até se encontrarem nas 18 CRSs e, depois, chegar aos 497 municípios gaúchos. Ainda assim, se for necessário o uso de ultrafreezers para aumentar o tempo de vida útil das doses, a Secretaria da Saúde está se articulando com universidades gaúchas para montar uma rede de frio adequada.

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