Governo orienta municípios gaúchos a não pararem vacinação no feriado de Páscoa

Governo orienta municípios gaúchos a não pararem vacinação no feriado de Páscoa

Pasta alega que não há necessidade de guardar doses, uma vez que a remessa está chegando ao Estado com regularidade

Correio do Povo

Pasta alega que não há necessidade de guardar doses, uma vez que a remessa está chegando ao Estado com regularidade

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) pediu aos municípios gaúchos, nesta segunda-feira, para que agilizem a campanha de vacinação contra a Covid-19 em suas populações, orientando para que mantenham os serviços durante todo o feriado de Páscoa. O Rio Grande do Sul já aplicou, até o momento, 1.350.451 doses de vacinas contra a Covid-19. Do total, 296.099 pessoas já possuem a imunização completa, com as duas doses.

“Vacina não pode ficar parada, precisa estar no braço dos gaúchos. Que o presente de Páscoa dos idosos de 67 anos ou mais seja a imunização”, explicou a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa. A recomendação da SES, reforçada pelo Guia Orientador aos Municípios, que deve ser publicado nos próximos dias, é não guardar vacinas, uma vez que as remessas de doses estão chegando ao Estado com regularidade. “Os municípios não podem ficar sequer um dia sem vacinar”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

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Para fortalecer a campanha de vacinação nos municípios, a pasta recomenda, por exemplo, horário estendido de funcionamento das salas de vacina, abertura no feriado e finais de semana, articulação com universidades e outras secretarias municipais, drive-thrus, equipes itinerantes e outras estratégias. “Precisamos otimizar a vacinação de forma segura”, afirmou Ana Costa. “Também recomendamos ampliar a gama de profissionais de saúde capacitados a realizar a aplicação das vacinas, para além de enfermeiros, como farmacêuticos, dentistas, fisioterapeutas, biomédicos, e até mesmo profissionais de saúde em formação.”

A Secretaria também pediu para que os vacinadores não deixem de registrar as doses aplicadas, com número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) da pessoa imunizada. De acordo com o Guia, a falta de registro do Sistema de Informação do Plano Nacional de Imunizações pode gerar erros no esquema vacinal, como aplicação em intervalos inadequados ou segunda dose com vacina de outro laboratório, por exemplo. 

O presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), Maicon Lemos, disse que o Cosems está se mobilizando junto aos gestores municipais para apoiar aqueles que estão em maior dificuldade de aplicação das doses. “Estamos disponíveis para conversarmos sobre as melhores estratégias possíveis, precisamos chegar em todas as regiões”, afirmou Maicon. 


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