Política de combate a pandemia é do governo, diz novo ministro da Saúde
Marcelo Queiroga disse que dará continuidade as ações de seu antecessor
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O cardiologista Marcelo Queiroga, médico escolhido para assumir o Ministério da Saúde, chegou para seu primeiro encontro com o atual ministro, o general Eduardo Pazuello, que está de saída do cargo. O encontro marca a primeira reunião de transição no comando do Ministério da Saúde, em meio a mais grave crise da pandemia no país.
Ao chegar a sede do ministério em Brasília, Queiroga falou rapidamente com os jornalistas. Ele disse que a política de combate a pandemia "é do governo e não do ministro da Saúde". Acrescentou que veio "dar continuidade" ao trabalho já exercido pelo seu antecessor, general Pazuello. Destacou ainda que a imprensa "tem papel muito importante" no combate a pandemia e que espera o apoio para ", juntos, vencer a Covid-19".
Queiroga reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate contra a Covid-19. Segundo ele, sua nomeação depende de publicação em Diário Oficial da União (DOU) e de determinações do presidente Jair Bolsonaro, o qual "está muito preocupado com a situação da pandemia no País", disse.
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Perfil
Marcelo Queiroga é natural de João Pessoal e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Sua área de atuação é em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e atualmente Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Com a indicação, Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há exatamente um ano. Passaram pela pasta, neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, seguido depois pelo general Eduardo Pazuello, do Exército.
O principal desafio do novo ministro será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula, até o momento, mais de 279 mil mortes por Covid-19.