Plano de vacinação: governo negocia 350 milhões de doses e cita compra da Coronavac

Plano de vacinação: governo negocia 350 milhões de doses e cita compra da Coronavac

Em evento no Palácio do Planalto, presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso

AE

Presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso

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O governo federal lançou nesta quarta-feira, uma nova versão do plano nacional de imunização contra a Covid-19. No documento não consta a estimativa de data para começo da vacinação, mas o Ministério da Saúde afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses de imunizantes para 2021, sendo que a imunização deve exigir duas aplicações em cada pessoa.

Em evento no Palácio do Planalto no que anunciou o novo plano, o presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso. "Se algum de nós extrapolou, ou exagerou, foi no afã de buscar solução", afirmou o presidente. Na terça-feira, em entrevista à Band TV, Bolsonaro disse que não iria se vacinar, numa declaração que foi criticada por especialistas por desestimular a imunização no País.

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Na nova versão do plano apresentada nesta quarta-feira, o governo passa a afirmar que está negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. O órgão é ligado ao governo paulista, comandado por João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.

O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários, sendo que as três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

O governo também volta a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.

 

 

 


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