Piratini reativa e implementa mais 190 leitos de UTI no Rio Grande do Sul

Piratini reativa e implementa mais 190 leitos de UTI no Rio Grande do Sul

Distribuição será feita nas sete macroregiões do Estado ainda em dezembro

Correio do Povo

Distribuição dos leitos irá ocorrer ainda em dezembro no Estado

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O governo do Rio Grande do Sul divulgou, nesta segunda-feira, a reativação e implementação de mais 190 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em hospitais das sete macroregiões do Estado. Diante do aumento de casos ativos de Covid-19 no território gaúcho – que hoje estão em 20.175 –, a distribuição das vagas irá ocorrer ainda em dezembro. 

De acordo com a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, o Estado mais que dobrou, desde o início da pandemia, a capacidade de leitos de UTI, com ampliação de 102% no número de leitos. Em março deste ano, a rede hospitalar gaúcha contava com 933 leitos de UTI Adulto.

Desde então, segundo o governo estadual, este número foi ampliado com 951 novas vagas, chegando a 1.884 leitos na rede pública hospitalar. Com os novos leitos que devem entrar em funcionamento em dezembro, o aumento na capacidade instalada chega a 113%.

Conforme o governo, para equipar os hospitais gaúchos, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) comprou conjuntos de 230 respiradores e monitores por meio de pregão eletrônico, no valor de R$ 17 milhões. Do Ministério da Saúde foram recebidos 853 desses equipamentos. Também foi efetivada uma parceria com a GM e com o Instituto Cultural Floresta para o conserto de 161 aparelhos. Uma doação de 40 respiradores foi feita pelo projeto Todos pela Saúde.

Apelo 

Conforme a diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA), Lisiane Fagundes, a abertura de leitos é sempre uma ação conjunta da SES com as instituições hospitalares para que se consiga abranger a totalidade dos critérios necessários para o atendimento da população.

Devido ao aumento crescente de internações em UTIs, Lisiane faz um apelo à sociedade para adesão às medidas de prevenção ao contágio como forma de proteger os profissionais da saúde que atuam nos hospitais. “Estamos há cerca de nove meses trabalhando sem descanso e os nossos profissionais da linha de frente têm dado o seu máximo. O maior compromisso da população com esses profissionais que estão há meses dedicando as suas vidas para salvar outras é ficar em casa, evitar aglomerações”, disse. 


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