Bolsonaro critica carta aos evangélicos divulgada por Lula

Bolsonaro critica carta aos evangélicos divulgada por Lula

Presidente e candidato à reeleição questionou o perfil e nomes que assinam o documento divulgado nesta quarta-feira (19)

R7

Presidente e candidato à reeleição questionou o perfil e nomes que assinam o documento divulgado nesta quarta-feira (19)

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O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quarta-feira (19), a carta aos evangélicos divulgada por seu adversário na disputa do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Quem assinou? Quem assinou? Qual é o perfil de quem assinou? Tem igrejas? Qual a densidade?”, questionou Bolsonaro ao ser perguntado sobre o documento.

Carta Pública

A carta pública foi divulgada por Lula na manhã desta quarta-feira (19), reafirmando seu respeito pelas liberdades coletivas e individuais e compromisso com a liberdade de culto e de religião no Brasil.

O documento foi divulgado no site oficial do candidato e entregue a pastores durante evento em São Paulo. O aceno aos eleitores religiosos era aguardado por algumas alas da campanha e toca em temas considerados sensíveis pelos eleitores cristãos: aborto, drogas e valores das famílias.

"Vivemos um período em que mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa fé, e afastá-las do apoio a uma candidatura que justamente mais as defende", afirmou Lula. “Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade do culto e de religião em nosso país", continuou.

O ex-presidente diz ter "compromisso com a vida plena em todas as suas fases" e que é pessoalmente contra o aborto. "Lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República, e sim pelo Congresso Nacional".

O candidato aponta ações do governo do PT em prol dos evangélicos, como a Reforma do Código Civil assegurando a Liberdade Religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e o Dia Nacional dos Evangélicos.

"Não há por que acreditar que agora seria diferente. Posso lhes assegurar, portanto, que meu governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos", completou.


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