Governo não descuidará dos gastos públicos, diz Tebet, na posse no Planejamento
Ministra afirmou, nesta quinta-feira, que gestão será austera, mas conciliadora
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira que o governo não vai descuidar dos gastos públicos. Durante cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, a senadora do MDB afirmou que o perfil da equipe econômica será "austero, mas conciliador".
"O cobertor é curto, não temos margem para desperdícios e erros. Caberá ao Orçamento enquadrar as propostas dentro das possibilidades orçamentárias. Teremos quatro anos para implementar as políticas que o Brasil precisa em educação, saúde, meio ambiente, segurança, moradia", declarou Tebet. "Não vamos descuidar do gasto público, seremos austeros, mas conciliadores", emendou.
A senadora ressaltou que o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), responsável por parcerias e concessões ao setor privado por parte do governo, será elaborado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, mas que ela estará no conselho "ajudando e colaborando".
Costa, que esteve presente na solenidade, também citou o trabalho em conjunto no PPI. Na fase de montagem do ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa e Tebet disputaram para suas pastas o programa, que acabou ficando com a Casa Civil.
Trabalho em médio e longo prazo
A ministra do Planejamento e Orçamento afirmou que recebeu do presidente Lula a determinação de trabalhar muito e de pensar o planejamento do País em médio e longo prazo.
Segundo ela, o governo de Jair Bolsonaro foi marcado pelo negacionismo, pelo discurso de ódio e pelos ataques à democracia Entretanto, Tebet afirmou que a posse de Lula marcou o reencontro do Brasil com a história e o presidente não descansará enquanto os brasileiros não estiverem devidamente alimentados.
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"O último domingo foi, sem dúvida, um dos dias mais importantes da nossa história. Um dia tomado por um misto de profunda alegria e de alívio reconfortante, depois de quatro anos de negacionismo à vida, ataques à Constituição, discursos de ódio, mentiras deslavadas, divisão entre os brasileiros", afirmou Simone Tebet.
"Quis Deus e o destino que eu participasse deste momento histórico. Como candidata à presidência da República por uma frente democrática de partidos, eu ali ganhei a consciência da importância do papel que necessitava desempenhar: era preciso reposicionar o centro democrático, no Brasil", completou.