Ministérios de Lula devem seguir áreas definidas por grupos técnicos da equipe de transição
Presidente eleito criou 31 grupos temáticos; segundo o vice eleito, Geraldo Alckmin, áreas são as mais carentes de políticas públicas
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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), indicou nesta quarta-feira que os ministérios na gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), serão separados de acordo com os temas escolhidos pelos grupos técnicos da equipe de transição.
Segundo Alckmin, "não é obrigatório cada grupo técnico ter um ministério correspondente, mas eles são muito próximos". "Não é exatamente igual, mas são as áreas de maior preocupação e maior empenho em políticas públicas", disse.
Os grupos técnicos foram divididos em 31 áreas temáticas:
- agricultura, pecuária e abastecimento;
- assistência social;
- centro de governo;
- cidades;
- ciência, tecnologia e inovação;
- comunicações;
- cultura;
- defesa;
- desenvolvimento agrário;
- desenvolvimento regional;
- direitos humanos;
- economia;
- educação;
- esporte;
- igualdade racial;
- indústria, comércio e serviços;
- infraestrutura;
- inteligência estratégica;
- justiça e segurança pública;
- meio ambiente;
- minas e energia;
- mulheres;
- pesca;
- planejamento, orçamento e gestão;
- povos originários;
- previdência social;
- relações exteriores;
- saúde;
- trabalho;
- transparência, integridade e controle; e
- turismo.
Promessa de campanha
Ao longo da campanha eleitoral, Lula falou em criar até 13 novos ministérios: Segurança Pública, Desenvolvimento Agrário, Indústria, Previdência, Pesca, Pequena e Média Empresa, Cultura, Povos Originários, Direitos Humanos, Planejamento, Mulher, Fazenda e Igualdade Racial. A maioria das pastas prometidas compõe algum grupo técnico da transição.
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