Governo do RS desiste de recorrer de suspensão do processo de privatização da Corsan

Governo do RS desiste de recorrer de suspensão do processo de privatização da Corsan

TCE emitiu determinação até que correções na modelagem econômico-financeira sejam adotadas

Correio do Povo

Governo do RS desiste de recorrer de suspensão do processo de privatização da Corsan

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O governo do Rio Grande do Sul e a Corsan não irão recorrer da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), que determinou a suspensão do processo de privatização da estatal até que correções na modelagem econômico-financeira sobre o tema sejam adotadas. O comunicado foi feito na manhã desta quarta-feira. 

Conforme o documento, o acionista controlador, que é o governo do Estado, entendeu que, devido à complexidade da matéria, o envio de novos esclarecimentos ao TCE ou a interposição de recursos iria inviabilizar o lançamento da IPO na janela de mercado atual. "Desse modo, visando a seguir conferindo transparência e confiança ao processo de privatização, tal como realizado nos demais projetos de desestatização promovidos pelo Estado do RS, o acionista controlador orientou pela não interposição de recurso à decisão proferida pelo TCE-RS", diz o comunicado. 

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A partir da desistência do recurso, o governo do RS e a Corsan realizarão nesta quarta um pedido de cancelamento da solicitação de registro de oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias de emissão da companhia junto à Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Dessa forma, os dois órgãos não darão prosseguimento ao pedido de listagem na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), e farão ações necessárias para a alienação da integralidade das ações da Corsan em 2022. 

No documento divulgado hoje, o governo do Estado reafirma a necessidade de privatização da Corsan. Uma das justificativas é a demanda de recursos para a realização de investimentos para atender as metas fixadas pelo Novo Marco Legal do Saneamento. "A desestatização busca evitar prejuízos ao erário, na condição de acionista controlador, e viabilizar o plano de investimentos que trará enormes benefícios à sociedade gaúcha, notadamente por meio das externalidades ligadas à saúde, meio ambiente, economia, turismo, setor imobiliário e qualidade de vida e dignidade social, entre outras", relata o texto. 


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