"Exercício de responsabilidade fiscal", diz Guedes sobre PEC dos Benefícios
Ministro defendeu o atual formato da PEC durante Comissão de Assuntos Econômicos do Senado
publicidade
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (12) que a atual proposta da PEC dos Benefícios, foi um "exercício de responsabilidade fiscal". O comentário foi feito durante a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que debate o preço dos combustíveis. Paulo Guedes prestou esclarecimentos junto com o ministro de Minas e Energias, Adolfo Sachsida, sobre a precificação dos combustíveis.
Guedes citou a prorrogação do programa de transferência de renda Auxílio Brasil, além do vale-gás e da criação do voucher de R$ 1 mil para caminhoneiros e taxistas como as medidas corretas para equilibrar o valor dos combustíveis e beneficiar a população.
O ministro afirmou que quando o projeto surgiu, em 2021, a PEC buscava criar subsídios que poderiam custar até R$ 120 bilhões, criando instabilidade no país. Segundo ele, a medida poderia ser apontada como eleitoreira e populista. "Me lembro que por responsabilidade fiscal, responsabilidade com as futuras gerações, com o governo e, principalmente, com o presidente, [eu] sabia que a medida era inadequada", afirmou Guedes.
Durante sua explicação, Paulo Guedes disse que o presidente Jair Bolsonaro é um presidente popular, não populista, e, por isso, tem dado apoio a medidas que, segundo ele, são responsáveis com a população.
De acordo com o ministro, a nova abordagem da PEC busca beneficiar os brasileiros em situação de vulnerabilidade, seguindo o objetivo de estabilizar o preço dos combustíveis no Brasil. “Não tenho a menor dúvida que evitarmos e PEC Kamikaze, de mais de R$120 bilhões na ocasião, por um programa atual de transferência de renda aos mais frágeis, de R$ 40 bilhões, que é um terço do valor, foi um exercício de responsabilidade fiscal," opinou o ministro da Economia.