Ministro da Defesa pede que Fachin retire general da comissão eleitoral

Ministro da Defesa pede que Fachin retire general da comissão eleitoral

General Heber Garcia Portella integra Comissão de Transparência das Eleições como representante das Forças Armadas

R7

Ministro da Defesa pede que Fachin retire general da comissão eleitoral

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O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, pediu ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, a retirada do general Heber Garcia Portella da Comissão de Transparência das Eleições, em que é representante das Forças Armadas. A comissão foi criada pelo tribunal em setembro do ano passado, com o objetivo de "ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições”, em meio a questionamentos por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido foi feito em ofício enviado pelo ministro no último dia 28. Nogueira pontua no documento que, "com a recente apresentação do Plano de Ação para a Ampliação da Transparência do Processo Eleitoral, no dia 25 de abril último, entende-se que foi concluída a etapa de planejamento de ações de ampliação da transparência do processo eleitoral". Portella é comandante de Defesa Cibernética do ministério.

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"Nesse contexto e diante da impossibilidade de tê-lo feito pessoalmente, solicito a Vossa Excelência que, a partir desta data, as eventuais demandas da CTE direcionadas às Forças Armadas, tais como solicitações diversas, participação em reuniðes etc., sejam encaminhadas a este ministro, como autoridade representada naquela comissão", afirma o general.

No texto, o ministro ainda dá a entender que não foi recebido por Fachin. Em nota divulgada nesta segunda-feira (9), o tribunal afirma que "o diálogo republicano em igualdade de condições com todas entidades, sem preferências ou privilégios, tem norteado a agenda do presidente do TSE".

A Corte ainda diz que, desde o início da gestão, Fachin tem recebido diversas instituições fiscalizadoras do processo eleitoral brasileiro, citando reuniões com autoridades como o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, e com representantes do Ministério da Defesa, incluindo duas reuniões com Paulo Sérgio e uma com o ex-ministro general Braga Netto.


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