Daniel Silveira frequenta festa e descumpre medida imposta pelo STF

Daniel Silveira frequenta festa e descumpre medida imposta pelo STF

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o parlamentar está impedido de frequentar eventos públicos

R7

Deputado Daniel Silveira aparece na imagem ao lado de uma mulher, saindo do local de evento

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O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) participou de uma festa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no último passado, conforme vídeos obtidos pela Record TV. Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o parlamentar está impedido de participar de eventos públicos.

A festa ocorreu em um clube e imagens feitas por câmeras de segurança mostram o deputado no local. Em outro vídeo, ele aparece deixando o espaço na companhia de uma mulher. No evento, ocorreu uma briga entre policiais e proprietários do espaço, mas Silveira não estava envolvido.

O parlamentar está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele é acusado de realizar e incentivar ataques contra ministros do STF pelas redes sociais e será julgado pelo Supremo na próxima quarta-feira.

Moraes proibiu que ele mantenha contato com outros investigados ou deixe o estado do Rio de Janeiro, exceto para viajar até Brasília para cumprir funções do mandato. As medidas foram aplicadas pelo Supremo foram adotadas a pedido da Procuradoria-Geral da República. Inicialmente, havia um pedido de prisão contra Silveira, que não foi deferido por Moraes.

Tornozeleira

O deputado tentou evitar o uso de tornozeleira eletrônica dormindo na Câmara. Entretanto, para evitar po bloqueio de suas contas e o pagemtnod e multa de R$ 15 mil ao deputado por dia de descumprimento, o deputado acabou cedendo e foi à sede da Polícia Federal, em Brasília, para ter o equimanento eletrônico instalado.

Em sua decisão, Moraes disse estranhar a postura de Silveira. "Estranha e esdrúxula situação, onde o réu se utiliza da Câmara dos Deputados para esconder-se da polícia e da Justiça, ofendendo a própria dignidade do Parlamento, ao tratá-lo como covil de réus foragidos da Justiça", diz um trecho da decisão.

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