PT aprova federação partidária com PV e PCdoB; PSB fica de fora

PT aprova federação partidária com PV e PCdoB; PSB fica de fora

Com a decisão, que vale por pelo menos quatro anos, as três siglas somam tempo de televisão e recursos do fundo partidário

R7

Siglas somam tempo de televisão e recursos do fundo partidário

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O PT aprovou a criação de uma federação partidária com o PV e com o PCdoB durante reunião da Executiva Nacional do partido nesta quarta-feira (13), em Brasília. Com a decisão, que ainda será registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as três siglas passam a compartilhar recursos como tempo de televisão e verbas eleitorais.

O encontro ocorre por meio de videoconferência e reúne representantes do PT em todos os estados e no Distrito Federal. A federação tinha sido anunciada em março e nesta quarta-feira (13) também recebeu um estatuto. Ao longo do dia, petistas discutem uma coligação com o PSB — nessa modalidade, não há compartilhamento de verbas e tempo de televisão. A ideia inicial era de que o PSB também entrasse na federação, mas as negociações não avançaram.

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As federações partidárias são parcerias com natureza permanente. Elas são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos. Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente. 

Além disso as federações devem ter abrangência nacional, o que também as diferencia do regime de coligações, que têm alcance estadual e podem variar de um estado para outro. Saiba aqui as diferenças entre coligação e federação partidária.

Os dirigentes petistas avaliam ainda, ao longo do dia, o aval político para que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), seja candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora a decisão seja tomada hoje, a confirmação só ocorre na convenção nacional, nos dias 4 e 5 de julho. 


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