Polícia Federal fez buscas por Daniel Silveira em aeroporto no RJ

Polícia Federal fez buscas por Daniel Silveira em aeroporto no RJ

Ação foi feita após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que determina que o parlamentar seja monitorado

R7

Deputado federal Daniel Silveira é alvo de inquérito que corre no STF

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Equipes da Polícia Federal (PF), acompanhados de servidores da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP), foram até o Aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, nessa terça-feira, em busca do deputado Daniel Silveira (União-RJ). A ação foi feita após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina que o parlamentar seja monitorado.

Os agentes da PF se dirigiram até o terminal de passageiros para colocar uma tornozeleira eletrônica no parlamentar. No entanto, ao chegar no aeroporto, o deputado não foi encontrado, pois já havia decolado para Brasília, onde passou a noite, optando por dormir em seu gabinete, na Câmara dos Deputados. A SEAP informou ao Supremo da impossibilidade de conectar o equipamento frente à dificuldade em encontrar o parlamentar.

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As buscas ocorreram em cumprimento da decisão de Moraes tomada no dia 25 deste mês. Nessa terça, após três dias do despacho, o ministro cobrou o cumprimento e determinou que, se necessário, os policiais fossem até o Congresso Nacional para instalar o equipamento - o que, até a publicação desta reportagem, ainda não aconteceu.

Daniel é acusado de realizar ataques contra ministros do Supremo e as instituições por meio de vídeos postados na internet e de entrevistas que concedeu. O processo contra ele será julgado no dia 20 de abril, após ter sido colocado na pauta do plenário pelo presidente da Corte, Luiz Fux.

O magistrado atendeu pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que divulgou nota alegando a inviolabilidade do plenário da Casa e instando o cumprimento de decisões judiciais. 

Procurada pelo R7 para informar por qual motivo as buscas ocorreram apenas no Rio de Janeiro, e não em Brasília, a PF ainda não se manifestou.


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