Governo diz que não pagou viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia
Em resposta ao STF, no entanto, Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro também negou ter bancado o deslocamento de Carlos
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O governo federal informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a viagem do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro à Rússia, em fevereiro, não gerou custos ao governo.
A informação foi protocolada no âmbito de um inquérito relatado pelo ministro Alexandre de Moraes que apura se a ida do filho 03 do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao país, quando acompanhou o pai em uma agenda oficial, ocorreu com ônus para a União.
A Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou em documento que "inexiste a ocorrência de ato ilícito administrativo na organização da Comitiva Presidencial".
Em outros dois despachos, o Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria Especial de Administração afirmam que não há registro de despesas do vereador em relação à viagem presidencial internacional ocorrida em fevereiro. O governo não falou, no entanto, qual seria a origem dos recursos.
A Câmara do Rio de Janeiro também negou ao STF, no mesmo inquérito, que tenha custeado a viagem do vereador para a Rússia.